quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Autora de protesto nos Aflitos promete nova ação contra Corinthians

Foto: Aldo Carneiro/Agência Lance

Responsável por uma das maiores polêmicas da última rodada do Campeonato Brasileiro, a faixa com críticas à arbitragem da torcida do Náutico estará novamente nos Aflitos no próximo sábado, na partida contra o Corinthians, a partir das 16h20 (de Brasília). Uma das organizadoras do protesto, a estudante de direito Ivanna Caroline Albuquerque diz que fará uma nova ação: "e ainda vai ter uma outra (faixa), em relação à Constituição, defendendo o direito dos cidadãos de se expressar", avisa.

Em entrevista ao Terra, Ivanna disse que ela e um amigo, o estudante Luís Carlos, idealizaram o protesto. Ela é sócia do clube, mas não tem ligação com nenhuma das torcidas organizadas e nunca tinha participado de outro tipo de manifestação. A faixa preta mede 35m x 1,40m e tem uma frase escrita em letras brancas: "não irão nos derrubar no apito". O árbitro Leandro Pedro Vuaden só iniciou o jogo contra o Atlético-GO, no último sábado, após o objeto ser retirado da arquibancada.

Os torcedores, o treinador Alexandre Gallo, dirigentes e até jogadores têm reclamado insistentemente dos erros de arbitragem que teriam prejudicado o Náutico no Brasileiro 2012. Além do pênalti em Kim, na partida contra o Fluminense, Ivanna lembra de erros nas partidas contra o Vasco, Internacional e até na goleada sofrida diante do Atlético-MG, por 5 a 1, quando a partida ainda estava empatada.

Sobre a repercussão do episódio, que pode até acarretar em punição ao Náutico no STJD, a estudante disse que está recebendo muito mais apoio do que críticas: "por incrível que pareça estou recebendo apoio de gente que torce pelo Sport, Santa Cruz e até mesmo torcedores de times do Sudeste", afirma ela, que garante não ter recebido nenhuma crítica por parte dos dirigentes, jogadores ou de outros sócios do Náutico.

Após a partida, que terminou 2 a 0 para o Náutico, a estudante guardou a faixa. Ela vai a praticamente todos os jogos do seu time nos Aflitos e às vezes até mesmo viaja para acompanhar partidas em outras cidades. Entrevistada por diversos veículos de comunicação em Pernambuco, a estudante ainda não conversou pessoalmente com nenhum dirigente do Náutico, mas confirma que já ouviu o presidente Paulo Wanderley defendendo o seu direito de se expressar, quando participava de uma entrevista ao vivo.

Fonte: Terra Esportes

Nenhum comentário:

Postar um comentário