quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

[MUNDIAL] Raja Casablanca-MAR x Atlético-MG - O Bayern já fez a parte dele, Galo!

O Bayern de Munique já fez a sua parte. Agora, resta ao Atlético-MG confirmar seu favoritismo, evitar o mesmo papelão feito pelo Internacional – que em 2010 perdeu para o Mazembe, do Congo - e garantir sua vaga na final do Mundial de Clubes da Fifa. Para tanto, o Galo terá de superar o modesto Raja Casablanca-MAR e sua fanática torcida, nesta quarta-feira, às 17h30, no Stade de Marrakech, em Marrakech (Marrocos).

Pelo menos no papel, o time alvinegro fez tudo como pedia o protocolo. Fora da briga por título, utilizou o Brasileirão para manter o time em ritmo de jogo, mas sem desgastar os jogadores. Aproveitou o fato de só cumprir tabela e usou os últimos dois meses e meio para recuperar seu craque, Ronaldinho Gaúcho, de uma lesão no músculo adutor da coxa direita.

Com o astro garantido, o Galo desembarcou no Marrocos no último dia 10 de dezembro, portanto, há mais de uma semana. Tempo suficiente para se adaptar ao fuso horário, ao clima e, de quebrar, sentir o ambiente de um mundial. Ritmo de jogo mantido e tempo para treinar e descansar. Tudo conspirando a favor dos mineiros.

Enquanto isso...
Do outro lado, estará um Raja motivado pela sua torcida, que deve lotar o estádio, mas cansado por vir de duas batalhas. No dia 11, quando o Atlético completava seu primeiro dia no Marrocos, o time da casa passou sufoco para vencer o semi-amador Auckland City (Nova Zelândia), por 2 a 1, nos acréscimos.

O pior, contudo, ainda estava por vir para os marroquinos. Isso porque nas quartas-de-final, no domingo, o time alviverde precisou suar sangue para superar o então favorito Monterrey (México), por 2 a 1. Detalhe, o gol da vitória veio na prorrogação. Ou seja, além de jogar duas partidas nos últimos dias, o time ainda encarou mais 30 minutos de prorrogação. Se o Galo, teve todo tempo do mundo para se preparar, seu adversário está em frangalhos.

Esconder o quê?
Apesar de, pelo menos a parte física o favorecer, o técnico Cuca não quer dar sopa para o azar. Mesmo diante de um adversário mais cansado e inferior tecnicamente, ele tratou de realizar um treino secreto, na segunda-feira, onde armou para anular os pontos fortes e explorar os pontos fracos do Raja. “Mas sem abrir mão da maneira que jogamos”, ressaltou o treinador.

Com exceção de possíveis jogadas ensaiadas, o trabalho deve ter servido muito pouco para Cuca ajustar o time. Afinal, a base do Atlético será a mesma que vinha atuando como titular nos últimos jogos. A exceção, é claro, será Ronaldinho Gaúcho, que está com uma motivação fora do normal.

"A motivação é de conquistar esse título, de poder levar o nome do Atlético ao lugar mais alto do futebol. A motivação é fora do normal e estamos muito preparados para este jogo", reforçou o camisa 10, lembrando que o Mundial de Clubes é o único título que falta em sua galeria.

O astro ainda afirmou que vem conquistando grandes objetivos pelo Atlético, que nesta temporada ganhou uma inédita Libertadores, mas ele mostrou que ainda não está totalmente satisfeito e quer mais uma taça de expressão em 2013.

"Meu sonho era fazer história no clube, e agora veio essa possibilidade de levar o nome do Atlético mais longe ainda, e a motivação é essa. E estar mais motivado é impossível", destacou, para mais tarde avisar: "Desde que cheguei ao Atlético eu vivi um ano e meio maravilhoso, mas agora quero fechar com chave de ouro", concluiu.

Ilustre quem?
Embora seja o atual campeão marroquino, o Raja era um ilustre desconhecido para os jogadores do Galo. Pelo menos até o início do Mundial, já que Cuca deixou como lição para seus jogadores acompanhar os jogos dos possíveis adversários atleticanos.

E pelo visto a lição foi cumprida. O meia Pierre usouo velho chavão para destacar quer o time da casa não é “uma equipe boba”. “Trabalha muito a bola, dificilmente dá chutão. Eles jogam em duas linhas de quatro. Os caras dão a vida, correm bastante”, analisou.

Por enquanto, não houve um destaque individual que pudesse chamar uma atenção especial. Os quatro gols do Raja foram anotados pelos meias Chtibi e Guehi e pelos atacantes Iajour e Hafidi. No entanto, para os torcedores, o grande nome do time é o camisa 5 Moutaouali, capitão e ídolo local.

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