A Ponte Preta fez pouco, muito pouco, para encarar o Lanús no primeiro tempo. Logo no primeiro minuto, Rildo sofreu uma falta e deu a chance para Fellipe Bastos, terror do time argentino no primeiro jogo, cobrar com perigo. Mas os sustos contra os argentinos acabaram por aí.
A partir dos 20min, o Lanús criou pressão e assustou a Ponte de diferentes formas. Houve um chute desviado de Ayala, um cabeceio perigoso de Izquierdoz e um chute cruzado de Blanco. Tudo isso em apenas três minutos. No quarto a situação ficou inevitável: Ayala abriu a jogada para Blanco, que entrou na área e chutou cruzado. O próprio Ayala, que acompanhou a jogada em disparada, tocou para a rede.
O começo do pesadelo irritou a Ponte, que não teve coragem e se perdeu no jogo. O técnico Jorginho foi expulso por reclamação e, dos vestiários, viu a situação se agravar: após cobrança de escanteio e cabeceio de Santiago Silva, o rebote ficou nos pés de Blanco, que completou para o gol.
Perdendo de 2 a 0, a Ponte voltou do intervalo com a substituição esperada: um defensor, Magal, saiu para dar lugar ao atacante Adailton. O time de Campinas melhorou e quase teve uma chance com Rildo, aos 14min, que não conseguiu o cabeceio para o gol. A entrada de Ferrugem também ajudou e ele fez uma jogada perigosa na ponta direita, aos 19min, mas o goleiro espalmou a finalização.
O Lanús passou a ter ainda mais espaço para atacar e foi estragando os sonhos alvinegros aos poucos. Após cruzamento da direita, Blanco só não fez o gol porque Roberto conseguiu uma defesa espetacular. Era o que faltava para o grito dos sonhos argentinos surgir, com "olé" a cada toque de bola dos jogadores do Lanús.
E o time argentino não quis ficar apenas nisso. Fez a Ponte sofrer com dois chutes de Gonzalez, mas Roberto defendeu. O goleiro era o único com disposição para ainda encarar o Lanús, mas o resto do time continuou acuado e assustado com o fato de o pesadelo se tornar realidade.
Terra
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