domingo, 26 de agosto de 2012

[Série A] Clássico dos Clássicos termina no 0x0

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Um clássico cheio de emoções. As chances foram criadas, mas Sport e Náutico não balançaram as redes e jogo terminou no 0x0. Agora o Timbu ocupa a 10° posição no campeonato, com 24 pontos. O Leão permanece na vice-lanterna da competição, agora com 15 pontos. 

O próximo jogo do Náutico é na próxima quarta, contra o Figueirense, nos Aflitos. Já o Sport, joga fora de casa, contra o Flamengo, na quinta feira.

O jogo (Fonte: SuperEsportes)

Se as equipes iniciaram a rodada distantes na tabela, em campo não se viu diferença no futebol jogado por elas. O Sport estava renovado, com outra cara, bem diferente que estava sendo visto nos últimos jogos. O Náutico parecia tenso, armado essencialmente para jogar no contra-ataque foi o que se viu em campo quando a bola rolou para o clássico. O Leão tomou a iniciativa da partida. Foi mais ofensivo, dominou o meio-campo e com maior posse bola teve as melhores oportunidades do primeiro tempo. 

O Náutico não conseguiu impor o seu jogo de velocidade, devido à eficiente marcação do Sport. Souza foi peça nula na criação. Rhayner não deu suas arrancadas. Araújo tentou cair pelos lados para fugir dos marcadores e Kieza se isolou na frente, à espera de alguma oportunidade, que até veio, aos 24, mas parou na boa defesa de Magrão. Foi a única chance real do Timbu de abrir o placar.

Já o Sport poderia saído em vantagem no primeiro tempo. Foram três chances incríveis desperdiçadas. Duas delas foram no mesmo lance. Aos 27, Gilsinho cruzou para a área e Rithelly finalizou a queima roupa para a grande defesa de Gideão. No rebote, Felipe Azevedo chutou para o gol, mas foi travado pela defesa e pelo goleiro alvirrubro que ainda chegou na jogada. A outra chance foi aos 34, novamente com Rithelly. Ele ganhou a dividida e saiu sozinho, cara a cara com Gideão. Encheu o pé, mas a bola foi trave.

No segundo tempo, deu continuidade à forte pressão. Aos cinco e seis minutos, já havia perdido mais duas chances de marca, com Hugo e William Rocha. O Náutico estava mais à vontade, porém se manteve firme na sua proposta de marcar e sair no contra-ataque. E o Timbu até se saiu melhor que na primeira etapa, encaixando alguns contragolpes. 

O ímpeto e a velocidade do jogo diminuíram no decorrer da segunda etapa. As chances vieram em menor número, mas o Sport foi sempre mais perigoso. A cada lance Gideão se destacava como o melhor jogador da partida. Ao Timbu, restava tentar apaziguar o confronto, segurando e tocando mais a bola, e sair no contra-ataque. O Leão buscar a pressão a todo momento, ainda mais quando era empurrado pela torcida.

Com o jogo caminho para o final, o Náutico abriu mão até dos contragolpes. Isso foi bastante claro com a última substituição do técnico Alexandre gallo, aos 42 minutos, tirando o atacante Araújo para colocar o volante Dadá. O Sport, por sua vez, foi para o tudo ou nada. Mas não conseguiu chegar ao gol, pagando pelas chances desperdiçadas anteriormente. 

Ficha do jogo

Sport

Magrão; Cicinho, Diego Ivo, Edcarlos e William Rocha (Rivaldo); Renan Teixeira, Rithelly, Moacir e Hugo; Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo (Henrique). Técnico: Waldemar Lemos

Náutico
Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Souza (Rogerinho) e Rhayner; Kieza (Kim) e Araújo (Dadá). Técnico: Alexandre Gallo

Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-PE). Assistentes: José Wanderlei da Silva e Clóvis Amaral da Silva (ambos de PE). Cartões amarelos: Kieza (N), Gilsinho, Cicinho e Gilberto (S). Público: 19.063. Renda: R$ 213.020.


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