O Vitória não se impressionou com a festa da torcida do Ceará no Presidente Vargas e venceu o Alvinegro por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, em jogo válido pela partida de ida das quartas de final da Copa do Nordeste. Em noite inspirada de Deola, o Rubro-Negro garantiu boa vantagem para a volta.
A torcida do Ceará fez a parte dela. Um Presidente Vargas lotado e entoando músicas de apoio ao time desde os minutos iniciais. O espetáculo era tão bonito que, por vezes, o foco volta-se para as arquibancadas e não para o campo. Os alvinegros estiveram como o 12º jogador: durante o ataque, aplausos e gritos, quando a bola estava com o Vitória, vaias que ecoavam de um lado ao outro do estádio.
No campo, uma partida disputada nos primeiros minutos, e Magno Alves foi quem apareceu protagonizando as melhores oportunidades na frente, mas não finalizava bem. Depois de uma falha bisonha de David Braz, o atacante não aproveitou a bola livre dentro da área e chutou muito fraco.
O Vitória não tinha assustado até os 26 minutos, quando Marcelo Nicácio fez ótimo passe para Nino Paraíba pela direita, mas o lateral errou a passada e tocou muito fraco para Escudero, que não concluiu, mas fez o torcedor do Ceará prender a respiração por alguns segundos.
Depois de assustar a primeira vez, o Vitória sentiu que dava para chegar e chegou. Depois de ótima jogada do paraguaio Caceres pela ponta direita, a bola foi cruzada na cabeça de Renato Cajá, que apenas cumprimentou para o fundo do gol.
Antes do fim do primeiro tempo a torcida do Ceará soltou o grito de gol, mas sem a bola entrar. Magno Alves recebeu dentro da área e soltou uma bomba, que bateu no poste de sustentação da trave, dando a impressão de que a bola tinha entrado, fazendo a torcida levantar nas arquibancadas.
SEGUNDO TEMPO
Mesmo com a derrota, a torcida do Ceará não parava de cantar e as boas vibrações invadiram o vestiário durante o intervalo. O Alvinegro voltou pressionando na segunda etapa e, logo no início, Diogo Orlando madou chute rasteiro muito próximo da trave.
Apesar da pressão, veio a ducha de água fria. Escudero fez uma linda jogada na entrada da área, tirou do zagueiro e fuzilou o canto direito do goleiro para ampliar a vantagem.
Lulinha, recém-contratado, entrou em campo aos 17 minutos de jogo e poderia ter incendiado a partida. Com menos de um minuto em campo, foi derrubado dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Magno Alves foi para a cobrança e a estrela de Deola brilhou. Primeiro com a defesa da penalidade, depois na sobra, salvando o Rubro-Negro.
Pingo, que também entrou no segundo tempo, deu maior movimentação no ataque alvinegro e quase diminui quando arriscou de fora da área e a bola triscou o travessão. Rafael Cruz teve outra boa chance para fazer o primeiro do Vozão, mas Deola estava inspirado e contava com a sorte e, após defender chute de Magno Alves, viu Rafael mandar a bola para fora.
A torcida que começou fazendo grande festa no Presidente Vargas, terminou o jogo chamando o Alvinegro de "time sem vergonha".
FICHA TÉCNICA
CEARÁ 0 X 2 VITÓRIA
Local: Presidente Vargas, em Fortaleza (CE)
Data: 14/02, às 21h15 (22h15 de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)
Gols: (0-1) Renato Cajá, aos 28'/1ºT ; (0-2) Escudero, aos 12'/2ºT.
CEARÁ: Fernando Henrique; Eric, Cleyton, Rafael Vaz e Gerley (Gerley, aos 17'/2ºT); Diogo Orlando, Gabriel, João Marcos, Gabriel e Ricardinho; Magno Alves e Anselmo (Pingo, aos 17º/2ºT). Técnico: Ricardinho.
VITÓRIA: Deola; Nino Paraíba, Gabriel Paulista, David Braz e Mansur; Rodrigo Mancha, Cáceres, Luís Alberto e Renato Cajá; Marcelo Nicácio (Marquinhos, aos 23'/2ºT) e Escudero (Maxi Biancucchi, aos 15'/2ºT). Técnico: Caio Júnior.
Com informações do Esporte Interativo
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