A situação é difícil, todos sabem. O Náutico é o lanterna disparado da Série A- com apenas 10 pontos em mais de 20 jogos. O que leva um treinador a acertar com uma equipe nessas circunstâncias? Segundo Marcelo Martelotte, agora novo treinador do Timbu, o motivo principal é o desafio. "Fiquei muito feliz pelo convite do Náutico. Sei dessa situação do time ,que não é fácil. É um desafio muito grande. E são esses desafios que me movem a trabalhar e aceitar convites como esse do Náutico, que é um time grande e merece estar numa situação melhor que hoje", afirmou o novo comandante alvirrubro.
Ele evitou se colocar como o salvador do time. Esquivou-se também de dizer se era possível ou não sair da zona de rebaixamento ao fim da competição. "A gente tem de pensar jogo a jogo. Pensar, a partir de agora, já no jogo de quarta-feira. Vamos buscar uma evolução que todos os treinadores que passaram aqui buscaram. Hoje já vimos o time jogar de uma forma mais aguerrida, mais competitiva. Isso é mérito de Levi, teve dedo dele nessa mudança.Mas essa equipe tem mais a apresentar. É esse crescimetno que vamos buscar. Se for o bastante para conseguir o número de pontos para fugir da zona de rebaixamento, ótimo. Mas temos de pensar jogo a jogo", declarou.
De acordo com o técnico, o maior trabalho que vai ter é psicológico. "O mais difícil, mas o que nós vamos tentar, é reerguer a moral e a auto-estima desses jogadores. É claro que, nessa situação, quando olha para a tabela, o time realmente se sente diminuído. Mas quando se consegue dois ou três resultados já muda um pouco o jeito de falar e a confiança volta maior", disse. Martelotte indicou, ainda, que deve usar mais jogadores da base. "Vamos só esperar acabar o pernambucano da categoria e alguns deles vão reintegrar o elenco. Eles vão ser mais utilizados, sim", revelou.
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