terça-feira, 23 de abril de 2013

O time do segundo tempo

A goleada do Sport sobre o Ypiranga representa um retrato fiel do que a equipe rubro-negra tem sido na maioria das partidas nesta temporada. O apito inicial, geralmente, não traz o melhor da equipe. Os primeiros 45 minutos representam “sufoco”. O time não engrena até que chega o intervalo das partidas. No vestiário, desenha-se o momento da virada. Os números atestam isso. Dos 47 gols marcados na temporada, 31 foram assinalados na etapa final. Desses, 15 tentos foram feitos nos 15 minutos finais da partida. Definitivamente, esse Rubro-negro é o time do segundo tempo.

Essa característica da equipe vem desde a Era Vadão. Nos 12 jogos em que ele esteve no Leão da Ilha, foram marcados 23 gols. Deles, 15 saíram no segundo tempo. Mesmo com a equipe ainda desajustada, o Sport dava sinais de que a pré-temporada realizada em Maceió foi fundamental para construir um bom nível físico para o elenco, que tem apresentado poucas lesões musculares.

Depois que Sérgio Guedes retornou à Ilha do Retiro, a equipe manteve essa característica. Com o treinador, o Sport marcou 15 dos 24 gols na etapa final. O detalhe é que o melhor desempenho no segundo tempo, geralmente, vem acompanhado de uma mudança tática. Assim como aconteceu diante do Ypiranga, o técnico opta por sacar um volante e acionar um atacante.

Nas últimas partidas, Marcos Aurélio e Erico Junior dividem as escolhas de Guedes. Com o jogo mais aberto, os leoninos partem para a decisão. Geralmente, levam a melhor. No duelo com a Máquina de Costura, a equipe passou a atuar no 4-4-2. Felipe Azevedo saiu do ataque para a defesa. Reforçado, o sistema de criação cresceu. Criou mais e foi mais veloz. Assim, o Leão da Ilha ficou muito perto de garantir a vaga na final do Campeonato Pernambucano com quatro gols marcados na etapa final.

SuperEsportes

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