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| Pelo menos 300 atleticanos se reuniram na frente do Hotel Caesar Business Foto: Ricardo Matsukawa / Terra |
Os dirigentes do Olimpia bem que tentaram intervir, mas a noite que antecede a final da Copa de Libertadores é de verdadeiro terror para a equipe paraguaia em Belo Horizonte. A partir da meia-noite de terça para quarta, centenas de atleticanos faziam balbúrdia diante do hotel em que estão instalados os jogadores rivais do Atlético-MG.
Uma sessão interminável de fogos de artifício tentava, e provavelmente conseguia, minar o sono dos paraguaios. A bagunça prejudicava o trânsito e ainda formou um buzinaço dos carros que tinham dificuldade em cruzar a avenida onde tem sede o Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere. Torcedores ouvidos pelo Terra prometeram cruzar a madrugada no local.
Ao menos um sinalizador foi lançado em direção ao hotel. O artefato é similar ao que matou o boliviano Kevin Espada em partida entre San José-BOL e Corinthians pela fase de grupos da Copa Libertadores. O sinalizador foi lançado bem próximo a policiais militares, que reprimiam a ação de forma tímida no início.
Com o aumento do barulho e concentração de torcedores, no entanto, a PM pediu reforço e passou a atuar de forma mais dura, o que provocou confronto: balas de borracha e gás lacrimogênio foram usados para dispersar os torcedores.
O ambiente absolutamente hostil certamente enche os dirigentes do Olimpia de revolta. A meios paraguaios, irritados pela bagunça que já havia ocorrido na noite anterior, eles haviam acusado a polícia mineira de "frouxa". Também foi feito boletim de ocorrência, ainda em vão. A bagunça desta madrugada é bem superior.
Para tentar confundir os atleticanos, segundo o Terra apurou, dirigentes do Olimpia ainda blefaram ao espalhar o boato de que a equipe paraguaia trocaria de hotel nesta noite. O Cruzeiro chegou a oferecer as instalações da Toca da Raposa 2.
Terra Esportes
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