terça-feira, 20 de agosto de 2013

[SUL-AMERICANA] Os jogadores que podem decidir o Clássico dos Clássicos

Foto: Rômulo Alcoforado/Blog do Torcedor
Há um jogador que claramente pode decidir jogos para o Sport. Ele atende pelo nome de Marcos Aurélio, é artilheiro da equipe na Série B, mas - para a tristeza dos leoninos- não poderá atuar no clássico desta terça-feira. Um edema na panturrilha o tirou do confronto. Sem o seu destaque e diferencial, o rubro-negro aposta em outro nome para, em ocasional dificuldade, resolver a situação.

Lucas Lima, 23 anos, terá essa responsabilidade nos ombros. Não tanto quanto o próprio Marcos Aurélio teria, relativamente diluída entre os outros jogadores, mas uma responsabilidade de fazer o diferente na equipe. O Sport tem dois bons motivos para acreditar que ele poderá fazer isso no primeiro clássico internacional da história de Pernambuco.

O primeiro, e mais flagrante, é o que ele tem capacidade de fazer dentro de campo. Não que seja um craque, mas é um jogador inteligente e objetivo. Dotado da capacidade de distribuir bons passes e, eventualmente, arriscar chegadas mais incisivas ao ataque. Tem sido o único jogador garantido no meio-campo leonino. Camilo e Patrik Silva revesam-se para acompanhá-lo no time titular.

A outra razão para acreditar é mais supersticiosa - quase afetiva. Em seus primeiros jogos, o meio-campista entrou no decorrer do clássico contra o Náutico de 2013, na Ilha do Retiro. Foi bem e decisivo: roubou uma bola de Elicarlos, no lado esquerdo, e serviu Felipe Azevedo para marcar o segundo tento do Sport no duelo. Sim: o da virada. Sim: o da vitória.
Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Apesar de não viver um grande momento como no Pernambucano, o atacante Rogério é quem pode ser o fator de desequilíbrio para o Náutico neste Clássico dos Clássicos da Sul-Americana. A insistência em tentar jogadas é o principal motivo para isso. Atualmente, Rogério é um dos jogadores do Náutico que mais se arrisca na partida. Tanto que possui três gols na Série A.

Outro ponto importante do atleta é o poder individual. Com a bola nos pés, Rogério é capaz de inventar truques e criar jogadas que normalmente não estão no planejamento normal do jogo. Esse fator pode ser decisivo em uma partida trundada como um clássico.

Rogério é veloz e pode dar trabalho para a zaga do Sport, que é uma das piores da Série B. Se estiver em noite calibrada, o atacante também pode ser um perigo nos chutes de longe, como no primeiro clássico deste ano contra o Sport, quando fez um belo gol na Ilha do Retiro.

Um possível problema do jogador é justamente se não estiver em um bom dia. Se tenta muito, Rogério também falha muito, inclusive na conclusão.

Blog do Torcedor

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