Foto: Felipe Dana/AP |
Um jogo digno de um grande campeonato. A partida entre o Atlético-MG e o Newell's Old Boys, na noite desta quarta-feira (10), foi uma daquelas que todo torcedor gosta. O desempenho mostrado pelo Galo foi, de longe, superior àquela mostrada ao torcedor há uma semana, onde o time de comandado por Cuca não conseguiu convencer ninguém de que merecia estar na final.
Mas como uma semana de treinos e uma vitória pelo Campeonato Brasileiro faz toda a diferença, o Atlético-MG mostrou que poderia dar a volta por cima. Precisando vencer por uma diferença de três gols, o time brasileiro marcou logo aos três minutos de jogo. Bernard, depois de um belo passe de Ronaldinho Gaúcho, abriu o placar na Arena Independência: 1x0. Parecia que viria uma goleada, parecia.
O placar manteve-se assim durante quase toda a partida. O primeiro tempo de alguns contratempos e paradas constantes para atendimento a jogadores argentinos, chegou ao final após os 50 minutos. Já no segundo tempo, que todos esperavam uma maior reação do Atlético-MG, foi do Newell’s. O time argentino mandou durante boa parte da etapa complementar e quase empata.
Depois de um pequeno apagão na arena, onde o jogo foi interrompido por, mais ou menos, dez minutos, o jogo recomeçou com um Atlético-MG mais vivo, querendo a vitória a todo custo e sabendo como chegar lá. A torcida dava um show e gritava: “Eu acredito... Eu Acredito”. E o time respondeu em campo: Guilherme marcou o segundo gol, perto da final, e levou a partida para as penalidades máximas.
Nos pênaltis, o Atlético-MG e o Newell’s conseguiram marcar os dois primeiros gols, perderam os dois seguintes e, na última cobrança, Ronaldinho marcou para o Galo. Era torcer para que o Newell’s perdesse sua última cobrança. Mas o crédito vai para o Victor, goleiro do Galo. Que, mais uma vez, salvou o Atlético-MG. Uma defesa incrível e o Galo estava na final da Libertadores da América.
Mais uma vez um time brasileiro na final da maior competição das Américas. Na final pela primeira vez, o Atlético-MG enfrenta o Olímpia, do Paraguai. É esperar para ver, mas com essa campanha e história do Atlético-MG, não há como não pensar que é uma história de campeão.
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